Na aula anterior foi dito que os autores dos capítulos iniciais do livro do Gênesis tiveram como fonte de inspiração as tradições do Antigo Oriente Próximo, especialmente da Mesopotâmia, do Egito e de Canaã, com as quais o povo de Israel conviveu.
Vamos agora nos situar no chão da terra de Israel. Essa terra está em uma região chamada Crescente Fértil ou Meia-lua Fértil, junto com o Egito e a Mesopotâmia. Israel era é um importante corredor de passagem muito disputado entre os grandes impérios do Egito e da Mesopotâmia. A região recebeu o nome de Crescente Fértil por causa dos grandes rios: Nilo, no Egito; Tigre e Eufrates, na Mesopotâmia; e Jordão, em Israel.
Hoje o Crescente Fértil se estende sobre o Iraque, a Síria, o Líbano, a Jordânia, o Egito e o Estado de Israel.
Devido à sua localização, Israel (Palestina) é alvo de sucessivas dominações dos impérios da época. A terra de Israel está rodeada por vários povos dos quais recebe influência cultural, religiosa, social e política. Por exemplo, a cosmovisão do Antigo Oriente está muito presente nos relatos da criação e do dilúvio. Em Gn 1,7 lemos: "Deus fez o firmamento, que separou as águas que estão sob o firmamento das águas que estão acima do firmamento, e Deus chamou ao firmamento de céu" (cf. 7,11).
Vamos olhar para o desenho ao lado e procurar entender a cosmovisão dos povos do Antigo Oriente. Naquela época, as pessoas acreditavam que a terra tinha a forma de um disco plano na forma de um círculo (cf. Is 40,22; Pr 8,27; Jó 26,10). Ela se encontrava no centro do Universo criado por Deus e estava rodeada por águas inferiores e superiores (Gn 1,7; Jó 38,4). As águas inferiores do Firmamento são formadas pelos oceanos, rios e fontes (Sl 24,1-2) e as superiores são formadas por nuvens, chuva, orvalho, granizo e neve. Tanto o Firmamento quanto a terra são sustentados por sólidas colunas (Sl 104,5; Pr 8,29; Mq 6,2; Is 24,18; 2Sm 22,8) entre as quais estava localizado o xeol a morada dos mortos (Nm 16,33; Dt 32,22; Jó 38,17). Sobre a terra se estendia o firmamento, como uma tigela emborcada, na qual estavam pendurados o sol, a lua e as estrelas, quais luminares da terra (Gn 1,16-17). E, acima do firmamento, ficavam as águas superiores, que saíam através de pequenas aberturas, e, mais acima, ficava a morada dos deuses.
O Universo é formado por quatro elementos essenciais: terra, fogo, ar e água e por três níveis: Firmamento, Terra e Xeol. A soma desses quatro elementos e dos três níveis forma o número 7, que na Bíblia indica plenitude, perfeição, totalidade2.
O relato de Gênesis 1 a 11 surge a partir dessa compreensão do universo. Os autores usaram a linguagem, a cultura, os símbolos e a ciência daquela época, mas adaptaram conforme a sua realidade e a sua crença religiosa.
Algumas diferenças no relato de Gênesis 1-11
O livro do Gênesis apresenta dois relatos sobre a criação: Gn 1,1 a 2,4a e 2,4b a 24. O primeiro relato da criação do mundo e da humanidade é completo: luz, céu, terra, mar, luzeiros, seres vivos, homem e mulher, num esquema de seis dias, reservando o sétimo para o descanso. E Deus cria por meio de sua palavra. O segundo relato não fala da criação do céu, do mar, nem mesmo dos astros, mas começa com Javé Deus modelando o homem a partir da terra; e da terra ele faz nascer às plantas, modela os seres vivos e, por fim, da costela do homem constrói a mulher. Compare essas duas narrativas lendo Gn 1,1 a 2,4a e 2,4b a 24 observando e anotando as semelhanças e diferenças.
Um detalhe que podemos observar é o nome de Deus. Em Gênesis 1,1-2,4a, a palavra elohim, em hebraico, é utilizada 35 vezes. Em Gênesis 2,4b-24, a divindade é chamada de Javé Deus, YHWH 'elohim, repetido 11 vezes. O termo 'elohim’ é aplicado para todas as divindades enquanto o nome YHWH é a identidade Israel. Mas a diferença vai além do nome: no primeiro relato, a divindade está acima de tudo. Um Deus transcendente, que não se mistura com os seres criados. No segundo relato, há um relacionamento de proximidade entre a divindade e o ser humano. Javé Deus modela o ser humano a partir da argila e insufla o de vida em suas narinas; planta um jardim e aí coloca o ser humano. Um Deus que se preocupa com as necessidades do homem: "Não é bom que o homem esteja só" (2,18). Parece que Javé Deus também não gosta de solidão! As repetições, as diferenças e as contradições se tornam mais evidentes no relato do Dilúvio (6-9). Podemos dizer que existem duas histórias do dilúvio que foram unificadas num relato, costuradas com um fio quase invisível, que somente uma visão perspicaz consegue enxergar:
Eis alguns exemplos:
1. Em Gn 6,5 o motivo do Dilúvio é a maldade do coração humano, mas, em Gn 6,11-13, é a corrupção da terra, de toda carne e a violência.
2. Noé recebe duas ordens de Deus. Conforme 6,19- 20, é preciso que Noé faça entrar um casal de cada espécie na arca; em 7,2 a ordem é outra: sete casais de animais puros e um casal de impuros.
3.Quanto tempo durou o Dilúvio? Em 7,4.12 a duração é de quarenta dias e quarenta noites; em 7,6.11; 8,13.14: um ano inteiro!
4. Causas do Dilúvio. Em 7,12; 8,2buma chuva forte; em 7,11; 8,1-2a: o rompimento das barreiras que separavam as águas do abismo e as águas do céu.
5. A divindade aparece com o nome YHWH e 'elohin.
A história do Dilúvio é uma só, mas com uma série de acréscimos posteriores com o objetivo de atualizar e reler a narrativa anterior.
Olhando a história
A partir das diferenças apresentadas fica evidente que o relato do Gênesis 1-11 é fruto de um longo processo histórico e recolhe histórias de várias gerações. A redação final do livro do Gênesis aconteceu por volta dos anos 400 a.C. As histórias narradas nesse livro passaram por um longo processo, foram contadas, escritas, reescritas e relidas durante as diferentes etapas da história de Israel. Vamos recordar os vários períodos dessa história?
O período entre os anos 1250 e 1030 a.C. é conhecido como o período das aldeias comunitárias. O período das tribos época dos juízes Nesse tempo em que não havia rei, o poder era descentralizado e as decisões eram tomadas em assembléias. A maioria da terra era propriedade coletiva. Nos primeiros tempos, o trabalho e seu fruto eram partilhados entre todos. Um tempo marcado pela igualdade e solidariedade. Algumas memórias desse período, por exemplo, a integração com a terra, foram preservadas em Gênesis 2.
A passagem do período tribal para a monarquia acontece por volta do ano 1030 a.C. Israel passa a ter uma corte, um exército e um templo, centralizando o poder nas mãos de uma única pessoa. Novamente, o povo experimenta opressão e escravidão, a ponto de surgirem revoltas. Podemos ver alguns resquícios da realidade do trabalho duro em Gênesis 3. Em torno de 931 a.C., acontece a divisão do reino: o Norte, conhecido como Israel, e o Sul, como Judá.
A monarquia dividida dura até 722 a.C., quando o império assírio invade a capital do reino do Norte, Samaria, deportando parte de sua população (2Rs 17,24). Nesse período, o reino de Judá, no sul, torna-se vassalo da Assíria, Mas o Reino do Sul, com a capital em Jerusalém, chega ao seu fim em torno de 586 a.C., quando os babilônios destroem o templo e a cidade de Jerusalém.
Depois da monarquia, veio o exílio da Babilônia (586-538 a.C). Um momento de profunda crise na história de Israel, mas também de grande criatividade, tanto para quem ficou nos arredores da cidade de Jerusalém e nas cidades do interior como para quem foi deportado. É um momento em que as lideranças religiosas refletem o sofrimento, do exílio e castigo. Nesse período, a história e as outras tradições de Israel que já haviam sido escritas foram revistas e ampliadas, tanto em Israel como na Babilônia. No exílio nascem muitos escritos que fazem parte da Bíblia, exemplo, o poema da criação (1,1-2,4a) que reflete a situação de sofrimento do povo no Exílio da Babilônia e a tradição da Torre de Babel (11,1-9).
Em 539 a.C., os persas dominam a Babilônia. O novo império favorece a reorganização dos povos dominados a partir da religião, exigindo em troca submissão política e pesados tributos. O apoio e o incentivo do império, alguns grupos de judeus exilados voltam para Jerusalém e reorganizam o povo a partir do Templo, da Lei e da concepção de povo santo, sob o governo dos sacerdotes oficiais.
Para pagar os tributos, multiplicam-se os sacrifícios e as exigências da Lei, especialmente das leis referentes à pureza e ao sábado (8,20-21). É nesse período entre os anos 538 a.C. e 333 a.C., conhecido como Teocracia, que se dá a redação final dos livros que fazem parte da Torá, Lei: Gn, Ex, Lv, Nm e Dt. A partir dessa época, essa coleção de livros ficou conhecida como Pentateuco.
Assim, podemos sintetizar a história de Israel nas seguintes fases:
1250 a 1030 a.C.: período das tribos.
1030 a 930 a.C.: Monarquia unida (tempo de Saul, Davi, Salomão).
930 a 586 a.C.: Monarquia do Sul, com capital em Jerusalém.
586 a 538 a.C.: Exílio na Babilônia.
538 a 333 a.C.: Período Persa.
A partir de sua história e de sua cultura, os autores de Gênesis 1 a 11 deram suas respostas às necessidades de sua época, em contextos e lugares diferentes. Porém, essa história é tecida com a sabedoria acumulada geração em geração. É preciso ler, deixar-se envolver por essas narrativas e descobrir a riqueza dessa história.
Gênesis 1-11: gotas de sabedoria
Os relatos de Gênesis 1-11 nos falam ao coração e procuram nos dar uma resposta sobre as origens e os mistérios vida. É preciso pisar nesse chão e, junto com o povo judeu, encontrar nesses textos respostas às nossas inquietações de hoje. Para isso, apresentamos algumas chaves de leitura e as mensagens principais para auxiliar a sua caminhada:
Os relatos sobre a criação do mundo e da humanidade não são exclusividades de Israel, do Egito e do Oriente Próximo. Povos de regiões mais distantes, como Índia, China, África, também os indígenas no Brasil, produziram suas histórias sobre a origem do universo. No Egito, um papiro do século XIII a.C. narra a criação da cidade Tebas a partir do relato sobre a criação do sol. Na Babilônia, Marduk é considerada a divindade principal por ter vencido Tiamat, a divindade do abismo e do caos, e do seu corpo ter criado o céu e a terra.
1º . Gênesis 1-11 afirma que o Deus de Israel é o criador. Na região da Mesopotâmia, Canaã e Egito havia a crença na existência de várias divindades criadoras. Os relatos de Gênesis 1-11, mesmo de épocas diferentes e utilizando diversos nomes para Deus, reafirmam a crença em um único Deus, criador do céu e da terra (Gn 1; SI 121,2; 124,8; 134,3).
2º . Um Deus humano e próximo. Algumas narrativas do livro do Gênesis apresentam a imagem de um Deus presente na vida do ser humano. Um Deus que modela o homem e os animais a partir do solo. Um Deus oleiro e agricultor: ele planta um jardim (2,7-8.19). Deus modela e cuida. Mesmo depois da transgressão, Javé Deus não interrompe o diálogo com o ser humano (3,9; 4,9). Um Deus que não abandona o ser humano à sua própria sorte (4,15). Um Deus que faz justiça aos fracos e oprimidos. Um Deus que desce e acaba com o projeto opressor (11,1-9).
3º. Autosuficiência do ser humano. No jardim, mulher e homem têm liberdade e se relacionam com Deus e com todos os seres criados. Há uma única proibição: não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. A serpente não convida à desobediência, mas sua argumentação atinge o ponto central do ser humano: "Não, não morrereis! Mas Deus sabe que, no dia em que dele comerdes, vossos olhos se abrirão e vós sereis como deuses, versados no bem e no mal" (3,4-5). A autosuficiência do ser humano provoca ruptura no relacionamento com Deus e com o irmão.
4º. A autosuficiência gera violência. "Onde está teu irmão Abel? Não sei. Acaso sou guarda de meu irmão?" (4,9). À pergunta de Javé, Caim responde com ironia. A história de Caim e Abel é a primeira de uma série de conflitos entre irmãos: Ismael e Isaac, Jacó e Esaú, José e seus irmãos. Abel é pastor, e Caim é agricultor. A história retrata os conflitos entre pastores e agricultores. Na história transparece a impossibilidade de aceitar a fraternidade: a recusa do irmão a ponto de assassiná-lo. A fraternidade é uma constante aprendizagem.
5º. A realidade de injustiça provoca a destruição da natureza. Os relatos de Gênesis apresentam uma situação crescente de violência: Caim, Lamec e os filhos de Deus. A maldade do ser humano é tão grande que atinge toda a natureza: "Chegou o fim de toda carne, eu o decidi, pois a terra está cheia de violência por causa dos homens, e eu os farei desaparecer da superfície da terra" (6,13). Javé encontra-se aflito diante da maldade do ser humano, porém existe uma esperança: "Noé encontrou graça aos olhos de Javé" (6,8).
6º. Graça de Deus. À medida que aumenta a violência e a maldade do ser humano, cresce a graça de Deus. A pessoa se distancia, mas Deus continua se aproximando e cuidando amorosamente de sua criação. Essa atitude de Deus que se abre para o relacionamento com o ser humano pode ser observada no relato de Adão e Eva, na história de Caim e Abel, no Dilúvio e no episódio da Torre de Babel. A opção de Javé é pela vida: "Eu não amaldiçoarei nunca mais a terra por causa do homem, porque os desígnios do coração do homem são maus desde a sua infância; nunca mais destruirei todos os viventes, como fiz" (8,21). Deus faz uma aliança com Noé: “Tudo o que existe não será mais destruído pelas águas dilúvio; não haverá mais dilúvio para devastar a terra" (9,11). A aliança de Deus com Noé inclui toda a humanidade.
7º. Identidade do clã e solidariedade entre os povos. Nos relatos de Gênesis 1-11 encontramos quatro listagens genealógicas. Antes do dilúvio, que começa com Adão e chega até Noé e seus filhos (5,1-32), e depois do dilúvio: a listagem dos descendentes dos filhos de Noé: Sem, Cam e Jafé (10, 1-32) e, em seguida, descendência de Sem até Taré e seus filhos, entre os quais Abraão (1 ,10-32). A intenção teológica é assegurar que todos os povos são descendentes de Noé. As listas garantem a identidade do povo de Israel e a importância de desenvolver relações solidárias com todos os povos.
8º. A dispersão é graça de Deus. "Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra" (9,1). Adão e Eva transgrediram a ordem de Deus e Caim assassinou seu irmão. Diante da crescente maldade humana, Deus intervém com o dilúvio. Depois da destruição, novamente volta o projeto de construir um império opressor. Deus intervém como no Êxodo, Deus desce e impede o plano dos dominadores: "Javé confundiu a linguagem de todos os habitantes da terra e que os dispersou sobre toda a face da terra" (11,9). A dispersão e a diversidade de linguagens é a concretização da bênção de Deus. A Torre de Babel é o último relato da história em seguida inicia a história de Israel.
9º. Introdução à história de Israel. A lista dos descendentes Sem nos faz chegar a Taré e seus filhos, entre os quais está Abraão. Dessa forma, a lista faz a passagem da história das origens para o tempo dos patriarcas. A bênção, renovada com Noé (9,1), terá continuidade com Abrão (12,1-3). Deus lhe fez a promessa deque, por meio dele, todas as nações serão abençoadas.
10º. Pecado, castigo e Nova Aliança. Nos relatos de Gênesis 1-11 é possível perceber o esquema teológico de pecado, castigo e nova aliança. Primeiro, o ser humano rompe suas relações com Deus e com os irmãos. A maldade humana atinge toda a natureza: "a terra está cheia de violência por causa dos homens, e eu os farei desaparecer da terra" (6,13). A situação de pecado provoca o castigo: o Dilúvio e a morte "de toda a carne que se move sobre a terra: aves, animais domésticos, feras, tudo o que fervilha sobre a terra e todos os homens" (7,21). Então, Deus faz uma nova aliança com Noé, com a humanidade e com as criaturas (9,9-10). Posteriormente, essa aliança será renovada com o povo de Israel e, a partir de Jesus, chegará a todos os povos. Deus continua renovando sua aliança com cada pessoa.
É preciso ler com a mente e o coração. E você poderá fazer a sua descoberta pessoal. Apresentamos o mapa de um caminho possível para ler e compreender a história da criação do universo, de sua destruição e recriação.
Estrutura de Gênesis 1-11
Os capítulos sobre a autosuficiência, a violência e o Dilúvio constituem o tema central de Gênesis 1-11. No capítulo 1, temos a criação e o seu contraponto, o Dilúvio: a destruição e a nova criação: "Deus fez passar um vento sobre a terra, e as águas baixaram" (8,1) nos faz voltar ao ponto inicial da Criação (1,2).
Eis uma possibilidade de esquematizar os capítulos iniciais do livro do Gênesis:
A - 1,1-2,4a: Visão do mundo e a bênção: "Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra" (1,28).
B - 2,4b-24: Missão dos seres humanos: viver em harmonia com toda a Criação.
C - 2,25-8,22: Quebra da harmonia:
1. Autosuficiência: "sereis como deuses" (2,25 a 3,1-24)
2. Violência: ruptura com a fraternidade (4,1-5,31)
3. A maldade do ser humano atinge o universo (6,1- 8,22)
B' - 9,1-10,32: Nova Aliança para recuperar a harmonia e o sopro da vida.
A’ - 11,1-9: Multiplicai (Dispersai): "Dispersou todos sobre toda a face da terra" (11,8-9).
A história contada em Gênesis 1 a 11 é a introdução ao Pentateuco, os livros que formam a Torá - a Lei - para a tradição judaica. Essa coleção pode ser dividida em três grandes partes:
1ª. História das origens do mundo e da humanidade (Gn 1-11).
2ª. Tradição dos patriarcas de Israel (Gn 12-50).
3ª. Experiências fundamentais do povo de Israel sob a liderança de Moisés (Ex, Lv, Nm e Dt).
O Pentateuco apresenta uma série de acontecimentos, ligando Moisés com a criação do mundo. Os acontecimentos mencionados têm a finalidade de definir a identidade do povo de Israel. A importância de Gênesis 1-11 é apresentar uma teologia das origens do universo e da humanidade na perspectiva de Israel.
O caminho esta livre. Que possamos mergulhar nessas narrativas do livro do Gênesis e descobrir nas dobras texto os sonhos e as esperanças do povo de Israel e, ao mesmo renovar a certeza de que Deus está presente em nossa história. É Deus-conosco!
Para você continuar a reflexão
Responder e enviar para: cursobiblicoonline2012@hotmail.com
1- O que é e para que serve um Mito?
2- Israel esta localizada em um importante corredor estratégico. Quais as regiões que compõe esse corredor?
3- Ao longo da história Israel sempre foi cobiçado por nações estrangeiras que se sucederam no domino da região uma após a outra. Qual o nome dessas nações e em que época elas estiveram na região?
4- O relato do Gênesis 1 a 11 surge a partir de qual compreensão do universo?
4- Cite algumas diferenças que aparecem no relato do Genesis 1 a 11.
5- A redação final do livro do Gênesis aconteceu por volta de que ano?
6- A importância de Gênesis 1-11 é apresentar qual teologia?