Curso Bíblico Online
5ª Aula: "Respeitar o próprio corpo e os corpos das outras pessoas"
1ª Tessalonicenses 4,1-12
Motivando a aula: Na aula anterior, refletimos sobre os desafios da missão de Paulo e seus colaboradores em um mundo dominado pelo Império Romano, marcado pela "pax romana”, exploração e escravização das pessoas. No encontro de hoje, vamos refletir sobre o respeito a si e aos outros.
Má distribuição de renda, trabalho e prostituição infantil mostram que vivemos em uma sociedade dominada pelo espírito de helenização: ambição, ganância e corrida desenfreada em vista de lucro e poder. No Brasil, seis homens têm a mesma riqueza que 100 milhões de brasileiros juntos. A desigualdade social é gritante: há 60 milhões de pobres e outros tantos milhões abaixo da linda de indigência. Há mais de 3,3 milhões de crianças e adolescentes de cinco a 17 anos trabalhando no Brasil. A prostituição infantil é um problema sério no Brasil e em muitos outros países. Segundo a UNICEF, cerca de 250 mil crianças estão prostituídas no Brasil: https://brasil.elpais.com/brasil/2017/09/22/politica/1506096531_079176.html?rel=mas
1º Passo: A leitura vou fazer, vou rezar e refletir. Devo, então, me perguntar: O que o texto diz em si? Ler, meditar, rezar, contemplar. Passos tão pequenos, fazem a vida transformar. Ler 1ª Tessalonicenses 4,1-12
No tempo de Paulo e das primeiras comunidades, a sociedade era marcada pela busca desenfreada de bens, poder, prazer e honra. Isso explora o corpo da pessoa em todas as dimensões, inclusive na religião. Era comum, em alguns cultos, o ritual com prática sexual. Por exemplo, a prostituição sagrada é atestada nos cultos para as divindades Dionísio, Afrodite, Osíris, íris de outras “nações”. Exploravam-se corpos de mulheres e de homens. A sociedade escravista explora também o corpo dos trabalhadores, em função do lucro e do bem-estar de patrões. O trabalho manual era considerado função de escravo, por isso algo indigno para um cidadão livre. Portanto, o conselho de levar uma vida digna e trabalhar com as próprias mãos para concretizar o amor ao próximo (solidariedade e partilha) é contrário ao interesse e à lógica dos poderosos do Império Romano.
Tessalônica, com as grandes estradas do Império Romano e o porto movimentado, era uma cidade cosmopolita e politeísta, com vários povos, tradições, culturas, religiões. As pessoas eram atraídas pelo grande movimento do comércio interno e externo dessa cidade. Aí reinava o espírito de "helenização” (difusão da cultura greco-romana): a busca desenfreada de bens, prazer, poder e honra. O livro da Sabedoria, escrito pelos judeus de Alexandria, no Egito, por volta do ano 30 a.C., descreveu e criticou essa cultura: Nossa vida é breve e triste, e no fim o ser humano não tem cura, e nada se sabe de alguém que tenha voltado do mundo dos mortos. Porque nascemos do acaso e depois seremos como se não tivéssemos existido. (...) Vamos então desfrutar dos bens existentes e usar das criaturas com ardor juvenil. Vamos embriagar-nos com o melhor vinho e com perfumes, e não deixar que passe a flor da primavera. Vamos coroar-nos com botões de rosa, antes que murchem. Ninguém de nós fique fora de nossas orgias (Sb 2,l-2a.6-9a).
O texto apresenta a filosofia de vida do ímpio (injusto), expressando o espírito de helenização. Como a vida é breve e não há vida além-túmulo, o único sentido da vida é gozar e realizar todos os prazeres o máximo possível: vinho, festa, perfume, orgia etc. Para a busca desenfreada de prazeres, o ímpio despreza e explora o corpo dos pobres e até tenta eliminar o justo que denuncia as injustiças sociais: “Vamos oprimir o pobre e o justo, não poupar as viúvas ou respeitar os cabelos brancos do ancião. Nossa força seja a lei da justiça, pois o fraco é inútil, não há dúvida. Vamos preparar ciladas para o justo, pois ele nos incomoda e se opõe a nossas ações” (Sb 2,10-12a).
No dia a dia, o espírito de helenização, promovido e propagado pelo Império Romano, estava bem presente no mundo greco-romano, e até nas comunidades cristãs, situadas nas cidades helênicas, provocando conflitos internos e externos. Por exemplo, Paulo se dirigiu à comunidade cristã de Corinto, uma cidade bem movimentada com dois portos marítimos:
a) Costumes relaxados'. “Por todo lado se ouve falar de um caso de união ilegítima entre vocês, e tal união ilegítima que não se encontra nem mesmo entre as nações: um de vocês convive com a mulher de seu próprio pai” (1Cor 5,1);
b) Pobres explorados e amaldiçoados'. “Nós somos fracos, e vocês são fortes. Vocês estimados, e nós desprezados. Até o presente, passamos fome e sede, estamos mal vestidos, somos maltratados, não temos morada certa, e nos cansamos trabalhando com as próprias mãos. Somos amaldiçoados, e bendizemos. Somos caluniados, e encorajamos. Até agora, nos tornamos como o lixo do mundo, a escória de todos” (1Cor 4,10b-13).
Com mais de 500 mil habitantes, a maioria escravos, Corinto, a cidade mais rica da Grécia, no tempo de Paulo, enriqueceu do comércio e produção, baseada no trabalho escravo. Nela, a minoria buscava uma vida luxuosa, com ganância e imoralidade. Essa realidade se refletia também na comunidade cristã, na qual a maioria dos membros era pobre trabalhador. Porém, estava presente também o pequeno grupo de ricos e poderosos na comunidade: “Não há entre vocês nem muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos da alta sociedade” (1Cor 1,26). Eles se julgavam importantes e superiores a outros membros. Desprezavam e discriminavam os pobres trabalhadores (cf. 1 Cor 6,1-11; 11,17-34).
Nesse ambiente social, há outro detalhe importante: na sociedade escravista da Grécia Antiga e do Império Romano estava bem presente o desprezo pelo trabalho manual. Com a gana de produzir bens ao máximo, os corpos dos escravos eram explorados. Num mundo dividido em classes, ordens, honra e dignidade, os grupos dominantes aprisionavam os escravos e classificavam seus trabalhos em uma posição de inferioridade e de maldição. O grande filósofo grego Platão, por exemplo, demonstrou esse desprezo: “E próprio de um homem bem-nascido desprezar o trabalho”. Era quase uma ordem para o cidadão valorizar apenas as atividades intelectuais, artísticas e políticas. Os pobres trabalhadores eram entregues ao desprezo e humilhação!
Assim como Corinto, a cidade de Tessalônica possuía o porto marítimo no Egeu e as estradas bem movimentadas que faziam a ligação comercial e política entre Oriente e Ocidente. Por sua localização e pela sede do poder romano, a cidade atraía as pessoas de todas as províncias em busca de “riqueza”, “poder” e “fama”. A ganância e a imoralidade contaminavam Tessalônica. Nesse ambiente social, é que se inseria a comunidade cristã, recém-fundada por Paulo e seus colaboradores.
Além disso, como a comunidade cristã de Corinto, havia conflitos na comunidade de Tessalônica: alguns membros se julgavam ricos, fortes e superiores aos demais membros: os trabalhadores pobres. Traziam preconceitos e costumes relaxados para dentro da comunidade (5,14-15). Em 1Ts 4,1-12, Paulo trata e condena com veemência esse costume e encoraja seus irmãos e irmãs para resistirem às tentações das práticas impuras e permanecerem fiéis à vida cristã.
Ao ouvir o evangelho de Cristo e ao recebê-lo como a palavra de Deus e não como a dos homens (1Tessalonicenses 2,13), os tessalonicenses aprenderam a maneira pela qual deviam viver e agradar a Deus (4,1). O evangelho revela "a justiça de Deus", ou seja, tudo aquilo que Deus julga necessário que saibamos, a fim de vivermos vidas que lhe sejam agradáveis e que levem à vida eterna. Estes irmãos foram "inteirados" nas instruções do Senhor Jesus (4,2, e precisavam continuar "progredindo cada vez mais" (4,1). A vida cristã não é o resultado do mero conhecimento da vontade de Deus, e sim da prática desta vontade.
O que Paulo quer dizer ao exortar que "cada um saiba usar o próprio corpo com santidade e respeito, e não se deixe levar pelas paixões como as outras nações que não conhecem a Deus” (lTs 4,4-5)? Conforme o texto, quais são as exigências de uma vida cristã? Quais são as novas exortações de Paulo para o crescimento da comunidade?
2º Passo: Meditando passo a passo, vou assim, sem distrair, perguntando, perguntando: O que o texto diz para mim?
Paulo e seus colaboradores recordam à comunidade de Tessalônica os ensinamentos recebidos: "Irmãos, nós lhes pedimos e encorajamos no Senhor Jesus: Vocês aprenderam de nós como devem viver para agradar a Deus" (4,1.11). Os missionários lembram que os tessalonicenses já vivem o novo modo de vida, mas afirmam a necessidade de continuar progredindo (4,1.10) e praticando as instruções “que lhes demos da parte do Senhor Jesus” (4,2). O verbo “pedir” (4,1; 5,12) e o verbo “encorajar” (4,1.10; 5,11.14) perpassam toda a segunda parte da carta (4,1-5,22), feita de exortações e instruções.
Pergunta-se então: Por que Paulo e seus colaboradores exortam tanto a comunidade de Tessalônica para a vivência cristã? Por que os missionários têm imensa preocupação com seus fiéis? Porque provavelmente havia uma forte perseguição dos poderosos do império contra os cristãos, em grande parte, as pessoas empobrecidas e humilhadas. E, também eles, que eram “gentios” (1,9), estavam sujeitos à contínua tentação de voltar à antiga prática com costumes “relaxados” da cidade greco-ro- mana. Como Paulo já alertou: “Eu temia que o tentador (Satanás) os tivesse seduzido e nosso trabalho tivesse sido inútil” (3,5).
Tessalônica era uma cidade cosmopolita, com importantes estradas e um dos melhores portos do mar Egeu. Uma cidade movimentada e aberta para o comércio internacional, povos e culturas diversas! Como qualquer cidade grande do império (1Cor 5,1-13; 6,12-20), havia a prática muito comum de costumes relaxados em Tessalônica, sobretudo na vida sexual: prostituições, adultérios, incestos etc. O corpo era explorado em busca desenfreada de prazer e lucro no espírito de helenização!
Sabe-se que era comum em alguns cultos haver ritual com prática sexual. Por exemplo, a “prostituição sagrada” é atestada nos cultos para as divindades Dionísio, Afro- dite, Osíris, íris etc. Exploravam-se corpos de mulheres e de homens, em busca de riqueza e poder. Humanamente falando, os gentios (não judeus) recém-convertidos ao cristianismo não poderiam eliminar totalmente seus costumes religiosos que faziam parte da vida cotidiana. A sedução do “tentador” era grande!
Nesse ambiente, os missionários descreveram: “Esta é, pois, a vontade de Deus: a santificação de vocês” (4,3a). O objetivo da exortação era propor e fortalecer uma vida de acordo com a vontade de Deus (4,1). O chamado de Deus era para a santificação: os cristãos deviam viver de maneira santa, correspondendo ao amor e à gratuidade de Deus (cf. Rm 1,7; Fl 1,1). Ou seja, como diz Paulo: "lembremos a obra da fé, o esforço do amor e a constância da esperança que vocês têm no Senhor nosso Jesus Cristo, diante de Deus nosso” (1,3). A santidade do cristão era fruto de uma fé ativa, caridade fraterna e esperança teimosa, que faziam a comunidade cristã ser a presença antecipada do Reino de Deus. Eis a vontade de Deus!
Ao contrário, a impureza era o elemento que prejudicava a vida cristã: “Que vocês se afastem das uniões ilegítimas; que cada um saiba usar o próprio corpo com santidade e respeito, e não se deixem levar pelas paixões, como as nações que não conhecem a Deus” (4,3b-5). Referia-se às uniões ilegítimas e ao corpo abusado e explorado.
Ao ditar essa instrução, certamente Paulo e seus colaboradores tinham em mente a situação da comunidade cristã recém-fundada, cercada pelos costumes relaxados de Tessalônica: prostituições, adultérios, incestos etc. O corpo explorado em busca desenfreada de prazer e lucro! A principal impureza era desrespeitar e prejudicar o próprio corpo e o dos outros!
O termo "corpo” em grego é skeuos, cujo sentido literal é vaso ou utensílio (2Cor 4,7). No contexto da Primeira Carta aos Tessalonicenses, é possível traduzir como “corpo”: “cada um saiba usar o próprio corpo com santidade e respeito”. O corpo humano é um vaso, moldado por Deus criador (cf. Gn 2,7; Jr 18,1-6; Is 45,9; Rm 9,20-21), ele é criado à imagem e semelhança do Deus da vida (Gn 1,27) e não deve ser explorado pela "impureza” (Rm 6,12).
E a impureza prejudicava não só o próprio corpo, mas também o corpo de irmãos e da comunidade: “ninguém ofenda ou prejudique seu irmão, porque o Senhor se vinga de todas essas coisas, como já lhes dissemos e asseguramos” (4,6). Nenhum corpo podia ser explorado, abusado e violentado! Quantos corpos despedaçados de ontem e de hoje: as crianças, vítimas de abuso, por exemplo. O grito silenciado delas exige a justiça do Deus go'el (padrinho) e vingador (Jó 19,25-29).
Deus go’el e criador é pai e mãe do “corpo” de todos os seres humanos. Paulo continua: “Pois Deus não nos chamou para a impureza, e sim para a santidade. Portanto, quem despreza essas instruções, não despreza a um homem, mas a Deus, que dá a vocês o Espírito” (4,7-8). O Espírito da unidade e comunhão: “Todos nós, judeus ou gregos, escravos ou livres, fomos batizados num só Espírito para sermos um só corpo. E todos bebemos de um só Espírito” (1Cor 12,13: cf. 1Ts 1,5).
Dito isso, Paulo instruiu e reafirmou que a santificação não significava produzir a pessoa perfeita no sentido da observância da lei do puro e do impuro somente pela salvação individual, mas para viver no amor, comunhão e fraternidade pela construção do reino do Deus da Vida. A instrução dos missionários para seus fiéis visava criar e sustentar o corpo da comunidade: respeitar os corpos dos outros. Pois a comunidade cristã deve viver no presente da história: a união com o Senhor Jesus em justiça, comunhão e fraternidade.
Em lTs 4,9-10a, há uma instrução muito concreta sobre a fraternidade: “Quanto ao amor fraterno, não precisamos escrever-lhes, porque vocês mesmos aprenderam de Deus a se amarem uns aos outros. De fato, é assim que vocês estão agindo com todos os irmãos em toda a Macedônia”. O amor recíproco é um dos elementos importantes do tripé da comunidade: fé ativa, amor capaz de sacrifícios e firme esperança (1,2-3; 5,8). O convite é para amar como Deus ama: de modo incondicional, sem distinção de pessoas. O amor fraterno concretizado na vida cristã!
Em seguida, Paulo repete a mesma exortação com o amor de irmandade: “Porém, nós os encorajamos, irmãos, a continuar progredindo” (4,10b). O que pretende com isso? Mais precisamente mostrar o problema concreto da comunidade a ser solucionado. Pois o amor não era para ocultar os problemas da comunidade, mas ativar a transformação para o Reino de Deus!
A comunidade deve se transformar e progredir na vida cristã: “Que seja para vocês uma questão de honra levar vida tranquila, ocupando-se com as próprias coisas e trabalhando com as próprias mãos, conforme os instruímos. Desse modo, vocês levarão vida honrada aos olhos de fora, e vocês não precisarão de ninguém” (4,11-12). Problemas da comunidade: não viver tranquilos, não realizar cada qual sua própria tarefa e exercer trabalho manual.
Por que esse problema? A hipótese mais difundida supõe a perturbação social provocada pela convicção da iminente vinda gloriosa de Cristo (4,13-5,11). Os tessalonicenses pensavam que essa vinda se realizaria logo e se preocupavam: quando e como aconteceria o dia do Senhor. A agitação tomava conta de alguns membros da comunidade que olhavam somente para o alto, deixando de lado até o próprio sustento: isso era a “espera passiva”!
Daí Paulo pregou a “espera ativa”: trabalhar e viver bem o tempo presente a serviço do Reino de Deus. Ele e seus colaboradores se expressaram em nome de sua experiência pessoal no trabalho manual: “Pois vocês ainda se lembram, irmãos, de nosso trabalho e fadiga. Noite e dia trabalhando para não sermos de peso para nenhum de vocês, nós assim lhes proclamamos o evangelho de Deus” (2,9). Paulo e seus colaboradores consideravam o trabalho manual como manifestação do amor fraterno: viver o Evangelho. Trabalhar não só para o próprio sustento, mas também para concretizar o amor ao próximo: repartir os bens com os menos favorecidos, por exemplo.
Um detalhe importante encontra-se na afirmação dos missionários: “vocês levarão vida honrada aos olhos de fora” (4,12a). Na sociedade greco-romana, o trabalho manual era normalmente função de escravos, por isso era considerado algo indigno para um cidadão livre. O trabalho explorado de escravos em função do interesse e do lucro dos patrões era uma ofensa à dignidade da pessoa.
Nesse contexto, a proposta de Paulo de trabalhar com as próprias, no meio dos trabalhadores escravos da periferia de uma grande cidade, era muito importante. Em primeiro lugar, a proposta subverte a sociedade escravista, baseada em classes: cidadãos livres, libertos e escravos. Em segundo, dignifica o trabalho braçal em vista do sustento próprio e por amor ao irmão, em nome da construção do Reino de Deus. A presença dos missionários trabalhadores com o Evangelho fez e faz brotar e fortalecer o sonho dos pobres de ontem e de hoje, por uma sociedade solidária e fraterna.
Respeitar o próprio corpo e o corpo das outras pessoas na moralidade, na vida sexual e no trabalho. A proposta de Paulo ameaçou a sociedade helenista e escravista do Império Romano. Assim explica-se, em parte, por que o Império Romano desencadeou perseguições contra Paulo e suas comunidades.
Somos chamados para a santidade: os cristãos devem viver de maneira santa, correspondendo ao amor de Deus. O ser humano é criado pelo Deus da vida à sua imagem! Ao contrário, a impureza é o elemento que enfraquece a vida cristã: a fraternidade e a comunhão.
Há muitas formas de explorar o corpo das outras pessoas. Viver a santidade implica construir relações pautadas no amor e na solidariedade, considerar cada pessoa em sua dignidade de filha e filho de Deus. Como estamos respeitando os nossos corpos e os corpos das pessoas com as quais nos relacionamos? Qual a melhor maneira de expressar o amor fraterno em nossas comunidades? O que representa o trabalho para nós, hoje? Em que nós devemos e podemos progredir?
3º Passo: E agora vou rezar, por aqueles que são teus, abrirei meu coração: O que vou dizer a Deus?
Neste momento, vamos rezar por todas as vítimas do sistema, cujos corpos são destituídos de dignidade.
4ª Passo: Contemplar enfim, eu vou, sem ter pressa e sem demora, meu Senhor já me enviou: O que vou fazer agora?
Nunca é possível amar demais, e mesmo que os irmãos já fossem instruídos e estivessem fazendo bem na prática do amor fraternal, Paulo achou necessário exortá-los a progredir (4,9-10). Ele lhes deu exemplos de como aplicar o amor em suas vidas: vivendo sua própria vida de maneira que não perturbassem a outros (veja Romanos 12, 17-18, 13,13-14), e trabalhando para suprir as suas necessidades e as de outras pessoas (veja Efésios 4,28), para que não viessem a ser um peso a ninguém (4,11-12).
Benção: Que Deus nos dê a graça de viver a santidade, respeitando cada qual a si e aos outros, e que possamos viver o amor fraterno em nosso cotidiano. Que a graça e a paz do Senhor Jesus Cristo estejam conosco.
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