CURSO BIBLICO INTERATIVO VIA WHATSAPP: CARTA AOS ROMANOS
"A ESPERANÇA NÃO DECEPCIONA" (RM 5,5)
Olá, tudo bem? Agradeço sua inscrição no nosso estudo sobre a Carta aos Romanos! Espero que esteja bem e com muita energia para iniciarmos nosso estudo. Como mencionei anteriormente, quero apresentar a proposta de leitura e aprofundamento da Carta. Para isso, utilizarei como referência o livro produzido pelo Centro Bíblico Verbo, do qual faço parte como assessor. O livro esse que está ilustrado na página pode ser adquirido nas livrarias Paulus, ou caso prefira, posso enviá-lo pelos Correios por um preço acessível, acrescido das despesas postais. Veja como adquiri-lo no final da página.
Eis, então, nossa proposta de estudo!
1º Encontro: Introdução à Carta (Rm 1,8-17). A Carta aos Romanos foi escrita pelo apóstolo Paulo por volta do ano 57 d.C., provavelmente em Corinto, durante sua terceira viagem missionária. Destinada à comunidade cristã de Roma, a carta tem um propósito profundo: apresentar, de maneira sistemática, a mensagem do evangelho, destacando a justificação pela fé e a graça divina como fundamentos da vida cristã. Paulo escreve a essa comunidade, que ele ainda não conhecia pessoalmente, com o desejo de fortalecer a fé dos irmãos e preparar o caminho para uma futura visita. Além disso, busca unificar judeus e gentios na compreensão do plano de salvação, mostrando que, independentemente da origem, todos são chamados a viver na fé e no amor de Cristo. Essa epístola, considerada uma das mais teológicas e impactantes de Paulo, segue inspirando gerações, revelando a profundidade da misericórdia divina e o chamado à transformação da vida cristã. Que sua mensagem nos impulsione a uma fé viva e autêntica!
2º Encontro: O amor e a vida fraterna dentro e fora da comunidade cristã (Rm 12,3-21). Como membros de um só corpo em Cristo, somos chamados a viver o amor de maneira plena, dentro e fora da comunidade cristã. O texto nos exorta à disponibilidade para o serviço do bem comum, lembrando que cada dom e talento recebido deve ser colocado a serviço dos irmãos. As recomendações de Paulo enfatizam a vivência concreta do amor—não apenas como princípio, mas como ação cotidiana. A prática do amor ao próximo, da fraternidade e da solidariedade não são meros gestos ocasionais, mas a essência da identidade cristã. Ser discípulo de Cristo é cultivar relações que reflitam sua graça e promover, em cada encontro, a justiça e a paz. Que esse chamado ressoe em nós e nos impulsione a transformar o mundo pela força do amor verdadeiro.
3º Encontro: A autoridade a serviço do Deus da vida (Rm 13,1-7). Esta passagem nos convida a refletir sobre a origem e a responsabilidade do poder. A autoridade, quando constituída por Deus, deve ser exercida com justiça e equidade, sempre guiada pelo compromisso com o bem comum. No entanto, essa perspectiva também carrega uma crítica implícita àqueles que, investidos de poder, o utilizam de maneira tirânica e cruel, distanciando-se dos princípios da dignidade humana e da verdadeira justiça. Mais do que uma análise sobre o poder institucional, esse trecho nos provoca a revisar como empregamos nossa própria autoridade—seja nos espaços de liderança ou nas relações do dia a dia. Somos chamados a exercer nossa influência de maneira íntegra, buscando sempre servir à vida e promover a paz, como reflexo do amor de Deus em nossas ações.
4º Encontro: Os gemidos, o Espírito, a esperança e o mundo novo (Rm 8,18-27). A humanidade e a criação seguem lamentando suas dores, expressando anseios por redenção. A insegurança cresce, o medo se espalha, a violência se intensifica e a ganância corrói corações. Em meio a esse cenário, somos chamados a rezar a esperança—não como um ideal distante, mas como a certeza viva da presença de Deus, que conduz nossa história e fortalece nossos passos rumo a uma sociedade mais justa, fraterna e solidária. Que o Espírito Santo, com seu sopro vivificante, reacenda em nós a chama da Esperança e nos inspire a ser instrumentos de transformação.
5º Encontro: Nada poderá nos separar do amor de Deus, revelado em Jesus Cristo (Rm 8,31-39). Mas em um mundo onde a intolerância cresce—onde o racismo, o preconceito e o ódio sistêmico oprimem minorias como a população em situação de rua, negros, ciganos, indígenas e a comunidade LGBTQIAP+—precisamos reafirmar nossa vocação cristã: amar sem distinção, acolher sem reservas, defender sem medo. O amor de Deus não é passivo; ele nos impulsiona, nos transforma, nos convoca à justiça. Viver esse amor exige coragem para romper com indiferenças e denunciar opressões. Só renovando, dia após dia, a experiência do amor divino manifestado em Cristo, seremos capazes de construir pontes, curar feridas e dar testemunho autêntico de fé. O desafio está posto. E a resposta? Essa só pode ser o amor.
Trilhar este caminho de oração e estudo através da Carta de Paulo aos Romanos é abrir-se a um horizonte de compreensão e graça. Em cada palavra, desvelam-se chaves que nos conduzem à alma do texto, permitindo-nos escutar o eco da voz apostólica que respondeu aos desafios de seu tempo. Agora, cabe a nós acolher esse chamado! Que o amor de Deus, "derramado em nossos corações pelo Espírito Santo" (Rm 5,5), floresça como sementes de esperança e vida nova, transformando nossa vivência cristã em testemunho luminoso de fé.
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Obs: Podemos afirmar que a Carta aos Romanos representa um aprofundamento dos temas tratados na Carta aos Gálatas. Por isso, antes de começar propriamente dito o nosso primeiro encontro, vamos revisitar alguns tópicos abordados em Gálatas, que Paulo desenvolve de maneira mais extensa em Romanos. Essa retomada nos permitirá compreender melhor a evolução do pensamento paulino e a conexão entre essas duas epístolas.
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