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5.4 - Mt 14,22-23: A Oração na vida de Jesus
5.4 - Mt 14,22-23: A Oração na vida de Jesus

Mt 14,22-23: A Oração na vida de Jesus - É preciso rezar sempre e nunca desanimar

Acolhida:


l. Um canto inicial;

2. Criar um bom ambiente. Dar as boas vindas, colocar o pessoal à vontade;
3. Apresentar brevemente o assunto que vai ser refletido, meditado e rezado neste encontro;
4. Invocar a luz do Espírito Santo.


Refletir sobre a Vida


Os quatro pequenos textos que vamos ler e rezar nesta reunião falam da oração de Jesus. Os evangelhos informam que Jesus passava noites em oração. Ele também ensinava como e o que rezar. Numa pesquisa feita, descobriu-se  que no Brasil a maioria do povo reza todo dia um pouco. Nem que seja uma Ave Maria, um Pai-Nosso ou um sinal da Cruz. Vamos conversar sobre este assunto.

1. Quais as orações de que você mais gosta? Aprendeu de quem? Quem é para você o maior exemplo de oração?

2. Consegue transmitir aos filhos algum interesse pela oração? Como faz?

 
 Ouvir a Palavra de Deus


1. Preparação: Preparar o ambiente para a leitura da Palavra de Deus.

2. Introdução à leitura: Nas quatro breves leituras que vamos ouvir, Jesus aparece rezando. Vamos prestar atenção no seguinte: “Em que ocasião Jesus reza? O que significa a oração para Jesus? Qual o efeito da oração na vida dele?”

3. Leitura solene: Mt 14, 22-23; Mc 1,35; Lc 5,15-16; 3,21-22. É bom que cada texto seja lido por uma pessoa diferente.

4. Momento de silêncio: para deixar a Palavra de Deus entrar dentro da gente.

 
Descobrir a Palavra de Deus na vida
 
1. Prestar atenção no texto: Primeiro, vamos ver bem o texto respondendo às seguintes perguntas:

a. A você, o que mais chamou a sua atenção nestes quatro textos? Por que?

b. Em que ocasião Jesus reza? O que significa a oração para Jesus? Qual o efeito da oração na vida dele?

c. O que mais chamou a minha atenção nos textos é que Jesus, apesar de rezar nas sinagogas com o povo, ainda sente necessidade de ter momentos prolongados de oração sozinho com Deus.

2. Ligar o texto com a vida:

a. Ter momentos de oração, você tem? Como é que você reza e o que reza?

b. Confrontando sua vida com o exemplo de Jesus, você acha que ainda falta alguma coisa na sua oração? O que?

c. Vimos só quatro textos que falam da oração na vida de Jesus. Há muitos outros. Vamos tentar lembrar alguns outros momentos de oração na vida de Jesus.

3. Tirar um compromisso: O que vamos fazer de concreto para colocar este evangelho na nossa vida?
 
 
Oração e Compromisso
 
1. Ofertório. Vamos fazer um momento de oração, em que como grupo assumimos diante de Deus e entre nós o compromisso que acabamos de tirar do texto.

2. Preces. Vamos colocar em forma de prece tudo aquilo que acabamos de refletir e de meditar sobre o evangelho e sobre a nossa vida. Terminar esta parte com um Pai-Nosso.

3. Salmo. Rezar ou cantar um salmo. Sugestão: Salmo 86(85): Implora o socorro de Deus. Terminar com a Bênção de Deus e com um canto.

Uma ajuda para o dirigente

Alguns pensamentos em tomo do assunto deste Círculo.

l. Os primeiros cristãos, sobretudo Lucas, conservaram uma imagem de Jesus orante, que vivia em contato permanente com o Pai. De fato, a respiração da vida de Jesus era fazer a vontade do Pai (Jo 5,19). Em vários momentos ele aparece rezando,
sobretudo nos momentos decisivos de sua vida. Eis alguns deles. Você pode completar a lista:

Aos doze anos de idade, lá no Templo, na Casa do Pai (Lc 2,46-50).
Na hora de ser batizado e de assumir a missão, ele reza (Lc 3,21).
Na hora de iniciar a missão, passa quarenta dias no deserto Ox 4,1-2).
Na hora da tentação, ele enfrenta o diabo com textos da Escritura (Lc 4,3-12).
Na hora de escolher os doze Apóstolos, passa a noite em oração (Lc 6,12).
Na hora de fazer levantamento da realidade e de falar da sua paixão, ele reza (Lc 9,18).
Diante da revelação do Evangelho aos pequenos: “Pai eu te agradeço!” (Lc 10,21)
Na cura do surdo-mudo, olhou para o céu e gemeu (Mc 7,34).
Na hora de ressuscitar Lázaro: “Pai eu sei que sempre me ouves!”(Jo 11,41-42)
Tem o costume de participar das celebrações nas sinagogas aos sábados (Lc 4,16).
Nas grandes festas, participa das romarias ao Templo de Jerusalém (Jo 5,1).
Reza antes das refeições (Lc 9,16; 24,30).
Procura a solidão do deserto para rezar (Mc 1,35; Lc 5,16; 9,18).
Rezando, desperta nos apóstolos vontade de rezar (Lc 11,1)
Rezou por Pedro para ele não desfalecer na fé (Lc 22,32).
A pedido das mães dá a bênção às crianças (Mc 10,16).
Celebra a Ceia Pascal com seus discípulos (Lc 22,744).
Ao sair da Ceia para o Horto reza salmos com os discípulos (Mt 26,30).
Na crise sobe o Monte para rezar e é transfigurado enquanto reza (Lc 9,28).
Na hora da despedida reza a oração sacerdotal (Jo 17,1-26).
No Horto das Oliveiras ele reza: “Triste é minha alma” (Mc 14,34; cf S1 42,56).
Na angústia da agonia pede aos três amigos para rezar com ele (Mt 26,38).
Na hora de ser pregado na cruz, pede perdão pelos carrasoos (Lc 23,34).
Na cruz, solta o lamento: “ “Meu Deus! Por que me abandonaste?” ' (Mc 15,34; Sl 22,2)
Na hora da morte: “Em tuas mãos entrego meu espírito!” (Lc 23,46; Sl 31,6)
Jesus morre soltando o grito do pobre (Mc 15,37).

2. Nos momentos difíceis da sua vida, Jesus rezava os Salmos.
Por exemplo, na agonia do Horto ou na hora de morrer. Como todo judeu piedoso, conhecia-os de memória. A recitação dos Salmos não matou nele a criatividade. Pelo contrário. Jesus chegou a fazer um salmo que ele transmitiu para nós. É o Pai Nosso. Sua vida era uma oração permanente; “Eu a cada momento faço o que pai me mostra para fazer!” (Jo 5,19.30) A ele se aplica o que diz o Salmo: “Eu sou oração!” (S1 109,4).